quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Videocast - CinemaSom #2



Este é o segundo videocast do Blog. O tema é o filmes musicais. O cinema mais clássico e sua evolução no século 21.
Está comigo nesta cantoria Alex Sansil, do blog www.onada.com.br.
Gravamos esse video na casa do Alex, com uma câmera digital Sony W80 bem amador mesmo, o Alex que editou o video no Adobe Premiere.
Espero que gostem. Deixem comentários.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A caminho do sucesso


O curta-metragem A Caminho do Céu foi dirigido pela estudante de jornalismo Bia Lelles. Ela contou com o auxílio dos colegas de profissão da faculdade e alguns professores mais experientes, como Hunfrey Borges e Alexandre Costa.

Me encantei com o filme do começo ao fim. Foi um ótimo trabalho! Aliás, parabéns!!!

Fora a produção, direção e atuações surpreendentes, a trilha sonora é fabulosa. Sei que quase ninguém deve ter percebido, tanto é que depois da exibição abrirão para perguntas e NNGUÉM se lembrou da trilha. Mas ela é quem dá vida ao filme e faz o clima de cada cena, principalmente no início, quando não tem muitas falas. Tudo isso acontece sem o espectador perceber.

“Com a chegada da música no cinema descobre-se que já ela era um elemento fundamento da narrativa cinematografia, antes mesmo de fazer parte do processo. Sendo assim, aquele que dominam o código e o sistema de comunicação musical, com certeza contribuem consideravelmente pra a construção a obra fílmica, sempre se preocupando com o público espectador dessa obra”, Hunfrey Borges, ator no filme.

Fiquei admirada, pois é um grande desafio criar uma trilha sonora para sustentar certos momentos no filme, e aqui na cidade de Rio Preto isso era deficitário nas produções cinematográficas independentes. Porém, os editores de áudio Peri e Poty Valencio conseguiram superar as expectativas e criaram algo inédito para a região.


Confira teaser que foi divulgado antes do lançamento do curta. Nele já da para perceber o peso que a trilha sonora exerceu durante a história.

Danny Elfman, excentricidade criativa

Um compositor dono de um estilo bem diferente e autêntico que admiro muito é Danny Elfman. O americano de 56 anos começou a carreira de músico como cantor e líder da banda Oingo Boingo, fundada em 1972 por seu irmão Richard Elfman. O maior sucesso da banda foi com a música Stay, dos anos 80. Estas e outras canções foram usadas como trilhas em filmes. Daí começou sua carreira como compositor de trilhas sonoras de filmes independentes e peças de teatro.

Elfman é marcadamente operístico e dramático o que, com certeza, contribuiu para a parceria bem sucedida com Tim Burton. Eles tem o mesmo estilo sombrio de ser. Danny compôs só TODAS as trilhas sonoras dos filmes de Burton, desde Edward Mãos de Tesouras até Alice no País das Maravilhas, que estreia ano que vem.

Fabio Calderia, músico de São José do Rio Preto é grande fã do compositor: “Eu gosto da construção das melodias dele, das harmonias de vocais e dos climas que misturam o cômico com o soturno. Simplesmente fantástico!”.

Entre outros grandes destaques da carreira de Elfman estão os filmes Missão Impossível (1996), O Procurado (2008), Homem Aranha (2002) e Homem Aranha 2 (2004).

Danny é responsável também por músicas-temas de várias séries de televisão, incluindo nada mais nada menos do que Os Simpsons.

Confira alguns sucessos do compositor.

John Williams is the Man

No postagem anterio ao do Forrest Gump tem um videocast sobre a trilha sonora de Star Wars. Mas falamos muito pouco do seu compositor, John Williams.

Bom, ele é O cara! Por quê? Americano de 77 anos compôs cerca de 186 trilhas sonoras. Assina quase todas as trilhas dos filmes de Steven Spielberg e também é parceiro de George Lucas. Além de criar da trilha da série cinematográfica Star Wars também compôs as músicas de Indiana Jones. Alguns dos grandes filmes do qual foi autor da trilha sonora são: Tubarão (1975); Superman – O Filme (1978); E.T. – O Extraterrestre (1982); Esqueceram de Mim (1990); Jurassic Park (1993); O Resgate do Soldado Ryan (1998). A.I. - Inteligência Artificial (2001); Prenda-me se for Capaz (2002); Memórias de uma Gueixa (2005); os três primeiros episódios da série Harry Potter e por aí vai.

Já teve 45 indicações ao Oscar, perdendo apenas para os filmes da Walt Disney. Ganhou 5 delas com os filmes: Um Violinista no Telhado (1972); Tubarão (1976); Star Wars (1977); E.T. – O Extraterrestre (1983) e A Lista de Schindler (1994).

“A trilha sonora é a responsável pela transmissão da emoção de um filme. Ela cria uma atmosfera emocional, ou potencializa uma já existente. Ela também pode ser específica para um personagem, e nesse caso, deve-se ter em conta desde a personalidade até os traços físicos do mesmo. Quanto mais informações o compositor buscar, mais rica será a trilha” diz Fábio Caldeira, músico de São José do Rio Preto.

Pelo visto, John Williams sabe fazer isso muito bem. Vale a pena conhecer os trabalhos do compositor, um dos músicos mais bem sucedidos dos Estados Unidos.

Fique com um vídeo que Corey Vidal fez em homenagem aos maiores clássicos de John Williams. Cantado por ele e à capella

Oi! Meu nome é Forrest, Forrest Gump



O filme Forrest Gump – O contador de Histórias (1994), foi um grande sucesso nos cinemas dirigido por Robert Zemeckis. Fora o enredo e as atuações, uma outra característica marcante também obteve grande destaque. Sim meus queridos, a TRILHA SONORA! O CD com as músicas fez tanto sucesso quanto o filme.

“Os filmes de Drama usam a trilha para dar suporte às atuações, logo, imagina-se que apesar de necessária, a trilha é secundária. Na maioria dos filmes dramáticos as pessoas não guardam mesmo a harmonia das trilhas, pois ela não deve "roubar a cena"” diz o publicitário e fã de cinema, Roberto Brandão.

Não chegou a “roubar a cena”, mas cada música fez seu papel com maetria. É um verdadeiro show a parte. O mais curioso é que não teve uma trilha original criada especialmente para o filme. Com músicas esolhidas a dedo, a trilha acompanha a cronologia do filme. Trouxe nos momentos certos, sentimentos exatos. Uma experiência única, como se assistisse a essa história com os ouvidos!

“Se a imagem seduz os olhos, a música nos faz sonhar de olhos abertos. Quando não, nos arrancam litros de emoção, medo, dor e alegria nas lágrimas escondidas”. Essa é a opinião da jornalista, professora acadêmica e estutande de pós-graduação em Cinema e Vídeo, Gianda Mornaga. Ela ainda completa: “Se quer fazer rir, a música tem que ser empolgante, alegre; se quer tocar na emoção, daquelas de engasgar a garganta, pode escolher melodias mais melancólicas”
A trilha sonora de Forrest Gump conseguiu fazer tudo isso com músicas que já existiam, que não foram criadas pensando no filme. Elas ajudam até na compreensão da cena. Sensacional!

VideoCast - CinemaSom #1

Videocast #1 - CinemaSom from CinemaSom on Vimeo.


Este é o primeiro videocast do Blog. Escolhi um assunto bem pertinente para os fãs de cinema, a trilha sonora do filme Star Wars.
Estão comigo nesta aventura Alex Sansil, do blog www.onada.com.br e Alexandre Costa, coordenador dos cursos de comunicação da Unilago.
Não reparem meu nervosismo de primeiro videocast, ok? Alias, a maioria das vezes que estou rindo é de nervoso. E também falei um monte de bobeira.
Esse vídeo teve um cuidado todo especial. Gostaria de agradecer a ajuda dos garotos da produtora da Unilago, gravei e editei o vídeo por lá, afinal de contas uns dos coordenadores de faculdade participaram do meu vídeo, né?

Assistam e comentem.

Até maisss!

Aaaahhhh!!! Eu prefiro que seja faca Ginzu


Outro gênero cinematográfico que não dispensa a trilha sonora é o suspense. É um dos que mais necessitam de uma trilha.
“A trilha sonora de filmes de suspense traz uma antecipação dos acontecimentos e leva o espectador a idealizar o que vai acontecer antes de passar, apenas pelo som” comenta a psicóloga Sandra Oliveira sobre a importância da música nesses filmes.
O publicitário e cinéfilo, Roberto Brandão também dá sua opinião: “O gênero do suspense, sem uma trilha marcante, seria incapaz de causar aflição na platéia”.

Não tem como falar de trilha sonora de filmes de suspense sem citar Psicose, clássico de 1960, de Alfred Hitchcock. Quem não se lembra daquela música aterrorizante acompanhando a famosa cena em que a personagem Marion Crane é esfaqueada enquanto toma banho? Pois é. Esta música é uma sequência impressionante de acordes agudos e estridentes de violinos que intensificaram muito mais o clima de tensão e agonia já existente entre o assassino e sua vítima. Para Roberto é impossível imaginar esta cena sem a trilha. “Psicose é um caso clássico onde a música é tão boa que sobrevive sem o filme. Mesmo que a pessoa não tenha assistido ao filme, quando ouve pela primeira vez aquele tema, consegue sentir o clima negativo que a harmonia propõe. É como se cada nota fosse uma punhalada na mente” completa Roberto.

A trilha sonora de Psicose foi composta por Bernard Herrmann. Ela é uma das mais conhecidas e consagradas da história do cinema de horror e suspense.

Realmente, sem comentários!